A História da ONG SOS Gatinhos do Parque
Somos uma ONG comprometida com o bem-estar dos gatos do Parque Municipal Américo René Gianetti.
Nossa atuação vai da alimentação dos gatos, disponibilização de água potável, manutenção de casinhas que protegem tanto a comida quanto alguns gatinhos da chuva até tratamentos clínicos de casos mais graves e feiras de adoção.
O abandono de gatos em parques públicos não é nenhuma novidade. Como diversos outros parques da nossa capital, o Parque Municipal lida com o abandono desde sempre. Há cerca de 20 anos, algumas mulheres se reuniram comprar ração e fazer a alimentação desses habitantes peludos. Com o tempo, a ação do grupo se expandiu, mais pessoas se juntaram ao grupo, possibilitando uma cobertura maior do parque e auxílio em alguns casos especiais. Nos últimos anos, para poder ampliar ainda mais essa ação começaram as rifas e pedidos de doações.
O abandono de gatos em parques públicos não é nenhuma novidade.
Como diversos outros parques da nossa capital, o Parque Municipal lida com o abandono desde sempre. Há cerca de 20 anos, algumas mulheres se reuniram comprar ração e fazer a alimentação desses habitantes peludos. Com o tempo, a ação do grupo se expandiu, mais pessoas se juntaram ao grupo, possibilitando uma cobertura maior do parque e auxílio em alguns casos especiais. Nos últimos anos, para poder ampliar ainda mais essa ação começaram as rifas e pedidos de doações.
O trajeto do SOS Gatinhos no Parque foi, até hoje, cheio de percalços, mas lutamos sempre para transpô-los. Muitos gatinhos já sofreram ataques de cães, uma das razões pelas quais o parque é telado atualmente, impedindo a entrada de cachorros desacompanhados e sem guia, e houve até mortes violentas causadas por humano em 2018. Mas nós persistimos e ampliamos o nosso trabalho. Cada vida compensa. Toda vida é uma recompensa.
O crescimento do grupo gerou a visibilidade necessária para que a administração do parque também passasse a fazer parte desse propósito. Hoje, a administração do parque oferece auxilio na alimentação dos gatos, permite que sejam disponibilizadas algumas tocas que são os pontos de alimentação e ainda disponibiliza o espaço do coreto para que façamos feiras de adoção todos os domingos.
Em 2022, nos tornamos uma ONG com a intenção de angariar mais visibilidade e auxílio para esse trabalho tão necessário.

Ressaltamos que nosso objetivo final não é a permanência dos gatos no parque. Acreditamos que o ideal seria que cada um deles ganhasse uma casa com muito conforto, seguros de tempestades, doenças e ataques (animais e humanos). Mas o número de felinos é muito alto, passa de 300, e os abandonos são incessantes. Trabalhamos com o possível. É importante notar, inclusive, que, em 2018, já houve a tentativa de retirar os gatos do Parque Municipal, mas ele encheu rapidamente com novos abandonos. Só seria possível acabar com essa triste realidade de animais de rua com uma grande política pública de conscientização e de castração – muitas pessoas ainda não aceitam o procedimento, acham crueldade, e creem que o abandono dos filhotes é o método “natural”. Enquanto não é possível garantir uma casa para todos, com o auxílio da CCZZ, praticamente todos os gatos do parque são castrados. Também conseguimos impedir que o número de habitantes aumente com as feiras de adoção, onde a maioria dos filhotes, e alguns adultos são direcionados para casas seguras. Somente em 2022, foram mais de 150 adoções (confere???), sem as quais o problema da população de gatos no Parque Municipal teria se agravado muito.
Nossos passos são de formiga, pequeninos, mas persistentes e engajados, que, feitos por todo um mutirão, fazem toda a diferença. Cada ação pequena que foi tomada no passado, desde as primeiras ações há 20 anos, foi o que pavimentou o nosso caminho até aqui, e sabemos que, com mais auxílio, ainda há muito o que conquistar e avançar.